CARREATA DE EMPRESÁRIOS EM PORTO SEGURO PEDE REABERTURA DO COMÉRCIO







Após empreender várias ações para sensibilizar o governo municipal sem sucesso, empresários de Porto Seguro, apoiados pela  Associação Comercial, e Unilíderes (União de Líderes Empresariais) e CDL, manifestaram através de uma carreata pacifica,  no último dia 22 de abril (data simbólica para a cidade) o seu descontentamento com as sucessivas prorrogações da quarentena imposta pelo governo municipal,
que criam uma perspectiva cada vez mais sombria para a economia local.

Em carta aberta à gestão municipal divulgada no dia 30 de março, após nova prorrogação da quarentena, e lançando mão de campanhas divulgadas exaustivamente nas redes sociais, o grupo, formado por mais de 200 empresários representantes de vários setores econômicos, já vinha manifestando para a sociedade a sua preocupação com o impacto negativo de um colapso na economia.

O grupo também empreendeu outras ações para reabertura do comércio, como esta  protocolada na Vara da Fazenda Pública de Porto Seguro:


Íntegra da carta aberta ao governo municipal:

*CARTA ABERTA À GESTÃO MUNICIPAL DE PORTO SEGURO*

Porto Seguro 30 de março de 2020.

O Movimento dos Empresários do Turismo e Comércio de Porto Seguro, com o apoio da CDL, da Associação Comercial e da UNI (União de Líderes Empresariais), esclarece, perante a Opinião Pública e à prefeitura do município, as reivindicações e preocupações relativas às condições de bem estar geral de nossa população para preservação da dignidade social, neste momento tão crucial sem precedentes. A preocupação não objetiva somente as ações referentes a saúde, e sim, a apreensão e insegurança em relação aos empregos, à estabilidade das empresas, à subsistência e segurança das famílias e a manutenção da dignidade humana.

Compreende-se a importância do combate ao coronavírus COVID19 como sendo extremamente necessário, diante da situação peculiar que prejudica a saúde pública e social. Entende-se, de forma coletiva, que o decreto de fechamento dos comércios e proibição de atividades turísticas, da maneira que foi editada, já está gerando transtornos e prejuízos sociais incalculáveis, tais como: desemprego, falência das empresas de diversos setores, falta de assistência bancária à população, salários sem condições de serem quitados e demais prejuízos que incentivam o desvio dos padrões de dignidade humana, a exemplo do aumento do número de roubos, arrombamentos, assaltos, violência doméstica entre outros.

O principal pleito é fomentar gradativamente a reabertura do comércio local, em conformidade com a gestão municipal, reiniciando o giro econômico do município e reduzindo os impactos citados. Cada empresa passa a ser responsável unitária sobre o bem estar e as condições de trabalho das suas equipes, inclusive com penalidades em caso de aglomerações. Em seguida, limitar a uma programação mínima para que o turismo volte a atuar, apresentando projetos de incentivo e captação de clientes, atraindo-os para que direcionem o olhar ao nosso destino. Os hotéis e estabelecimentos foram obrigados a fecharem às portas devido a restrição de acesso às praias, proibição de abertura de bares e restaurantes, impedimento de realização dos roteiros turísticos, inviabilizando qualquer ação comercial de recuperação turística no momento. A gestão municipal, amparada pelo governo Estadual e Federal, deverá elaborar um plano de ação focada em combater o real caos já fixado em Porto Seguro.

Todos os setores da sociedade se unem, em esforços, para compartilhar experiências em busca das melhores soluções que minimizem os efeitos desta crise. Portanto, propõe-se ao Poder Público Municipal, em caráter emergencial, a promoção de um amplo debate junto aos empresários, direcionando alternativas eficazes, dentro das normas estabelecidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e Ministério da Saúde, que possibilite o retorno gradual do comércio e turismo da região.

Certos de que o Poder Público é consciente, sensível e solidário a tais ameaças que assolam toda a população, com o objetivo de reduzir os impactos negativos na economia da região, diante da quarentena e obrigatoriedade de fechamento dos estabelecimentos, deste meio, solicitamos uma reunião para organização planejada da reabertura do comércio na data do dia 06 de abril de 2020, alinhado com a gestão pública municipal.

Depois da manifestação com a carreata, o grupo vai deliberar as próximas ações.

Campanhas na rede:














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