PREFEITA DE PORTO SEGURO MANTÉM COMERCIO FECHADO E RESTRINGE FLEXIBILIDADE
Prefeita Cláudia Oliveira |
Da reunião realizada na quarta-feira (29/4) com a prefeita Cláudia Oliveira, da qual participaram a Unilíderes, representando os empresários e lojistas, CDL e Associação Comercial, saiu a decisão da prefeitura de Porto Seguro de manter o comércio fechado, prorrogando o decreto que flexibiliza a abertura apenas para serviços essenciais e alguns setores, como já vinha acontecendo.
A informação chegou em primeira mão através de um áudio divulgado nas redes sociais pelo dirigente da Unilíderes, Kevin Eleto, que integrou a reunião.
Voto vencido
Segundo Kevin, que faz questão de resaltar que não houve consenso, as entidades pouco foram ouvidas e não tiveram voz diante do restante do grupo.
A decisão não foi a esperada por grande parte do empresariado local que vem pressionando, de forma pacífica e aberta ao diálogo, pela reabertura do comércio. A frustração é grande.
Comerciantes do maior bairro da cidade, o complexo Baianão, que também apoiam o movimento, fizeram um abaixo-assinado com mais de 150 assinaturas pedindo a pela reabertura ou maior flexibilização do comércio.
Impasse
Com 21 casos de coronavírus confirmados, as aulas seguem suspensas e as atividades turísticas também, assim como permanece fechada a maior parte dos segmentos comerciais, ao contrário de cidades vizinhas, em situação semelhante, como Eunápolis e Teixeira de Freitas, que liberaram a abertura do comércio, observadas as medidas restritivas e de proteção recomendadas pelo MS e OMS, com o uso de EPIs, especialmente o uso de máscaras, agora obrigatório em todo o estado por decreto do governador.
Igrejas com área de até 500m2 também poderão abrir as portas, desde que retrinjam o público a 40% da sua capacidade.
Falando ao Blog, o reresentante da Unilíderes, Kevin Eleto, esclarece:
" O posicionamento dos empresariado é claro. Nós, os comerciantes, lojistas e prestadores de serviço, não propomos a abertura total, mas sim de alguns negócios que também podem ser considerados essenciais porque envolvem compras de emergência, como lojas de material de construção, casas de ferragens, parafusos e até alguns bens de consumo, com responsabilidade, fiscalização e até punição. Na reunião ouvimos a sugestão de comprar os bens de consumo pela internet. Isso tira dinheiro da economia local e não resolve o nosso problema. Portanto, somos contra a compra de produtos de sites de fora. A moeda tem que girar internamente".
Ouça o áudio do Kevin, com as suas impressões, divulgado após a reunião:
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