EDUCAÇÃO EUNÁPOLIS: CAOS INSTALADO E PREFEITO ACUADO

A Presidente da APLB, Jovita Lima, diz que categoria não vai aceitar cortes nos salários e perda de direitos

Eunápolis, município do Extremo Sul da Bahia, vive hoje o mais completo caos na educação. A gota dágua foi o último ato do prefeito reduzindo salários em mais da metade sem aviso prévio e retirando direitos dos professores usando a crise do Coronavírus como desculpa. A medida já está sendo chamada de "pacote de maldades" pelos profissionais do setor. Levando em conta que não houve queda na arrecadação e o Fundeb do mês de abril (R$ 6.416.521,62) já foi repassado, os professores protestam com razão.



Durante todo o dia de ontem, terça-feira, 5 de maio, houve protestos. À noite os manifestantes fizeram panelaço em frete à casa do prefeito.


A presidente da APLB, Jovita Santos, resume a situação caótica vivida pela categoria, em um audio divulgado nas redes sociais.  Ouça o áudio:

           
Não é de hoje que a educação reclama do tratamento dispensado à categoria pelo governo municipal. Desde o início do atual mandato do prefeito Robério Oliveira vários embates foram registrados, terminando em protestos e greves. A volta às aulas foi outro momento de tensão, com professores e pais de alunos promovendo manifestações nas ruas da cidade, para as quais o prefeito tapou os ouvidos. 

Recentemente, a pré-candidata Cordélia Torres alertou a população para cobrar o seu direito a receber a merenda escolar em casa, garantido pela LEI FEDERAL 13.987/2020, medida que também não está sendo cumprida pelo prefeito.

O desgaste de Robério com a classe vem se juntar ao alto indice de rejeição ao seu governo revelado pela última pesquisa registrada.

por Mara Magalhães


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